Como saber se o dependente químico está apto a conviver novamente em sociedade?
A dependência química provocada pelo uso de drogas e outros entorpecentes pode facilmente levar uma pessoa à marginalização social, pois os prejuízos e perdas se acumulam de forma rápida. Os relacionamentos na vida pessoal e as interações de trabalho são prejudicadas quando não há busca por um tratamento médico.
As situações de dependência química não são exclusivas de grupos sociais específicos, assim, é um problema que atinge os indivíduos de uma sociedade em geral e, muitas vezes, pode ser considerado como uma questão de saúde pública.
Logo, as iniciativas de acolhimento, tratamento e inserção social do dependente químico são de interesse coletivo e devem ser abraçadas por todos os setores da sociedade. A pessoa que enfrenta um problema de dependência química tem o direito de se reinserir no corpo social e reestruturar a sua vida.
Entenda, a seguir, como funciona a inserção do dependente químico na sociedade e quais são os critérios para isso. Acompanhe!
Qual é a importância da inserção social nos casos de dependência química?
Além do acesso ao tratamento médico adequado, o dependente químico precisa de oportunidades e meios de se reinserir na sociedade.
Tal necessidade não se deve apenas ao direito de exercer plenamente a sua cidadania enquanto individuo social, mas também como forma de combate às recaídas e reincidência dos vícios que estão sendo tratados.
Assim, a exclusão social é um fator de risco para o desenvolvimento da dependência química. Muitas pessoas marginalizadas socialmente recorrem ao uso de álcool e drogas como forma de refúgio.
As relações sociais são extremamente importantes para compor um sentido mais amplo e significativo para a vida e, portanto, servem também para evitar a vulnerabilidade emocional que é fator de risco para o desenvolvimento de dependências.
Quais pontos precisam ser avaliados para dar início à inserção social?
A inserção social começa a partir do momento em que um dependente químico inicia o seu tratamento. Logo, a intervenção médica é sempre o primeiro passo.
O profissional da saúde que acompanhará o paciente em todas as etapas, por meio do apoio que oferece, terá acesso a todas as informações de que necessita para começar a avaliação social.
Como a marginalização e vulnerabilidade representam condições propícias para o desenvolvimento da dependência química, muitas vezes a reinserção social é sobre pensar em estratégias para evitar que o paciente retorne aos antigos padrões que o levaram ao vício.
O que define se o dependente químico está apto a conviver em sociedade é a etapa do tratamento em que se encontra, as características pessoais do seu projeto de vida, a expectativa do paciente em relação ao futuro, a disponibilidade em continuar o tratamento e o acompanhamento psicológico, o afastamento das condições que o levaram ao consumo de drogas, o estabelecimento de metas de curto e longo prazo para a reconstrução da sua vida e as redes sociais nas quais pode se apoiar.
Esse mapeamento é realizado por um profissional de saúde e é essencial para o controle da dependência química. Quer saber mais sobre o assunto? Visite o nosso site!