Meu ente querido saiu da clínica. E agora, como manter o apoio em casa?

A alta médica nunca é o fim. É o começo de um novo e delicado capítulo.
A clínica ofereceu estrutura, acompanhamento e proteção. Agora, fora dela, começa o verdadeiro teste: a reintegração à vida real.

É nesse momento que muitos familiares se perguntam:

“E agora, o que eu faço?”

A dúvida é legítima. O medo também. E o que está em jogo é muito mais do que a estabilidade de quem passou pelo tratamento.

É a dinâmica da casa inteira, a confiança abalada, os traumas ainda latentes.

Mas sim, é possível fazer dessa fase uma continuidade saudável da recuperação, e não o início de uma recaída.

Aqui vão alguns pontos que você, como familiar, precisa considerar com seriedade:

  • O ambiente muda tudo
    Não adianta esperar mudanças se a casa continua sendo um lugar hostil, permissivo ou desestruturado.
    Recuperação exige paz, rotina e previsibilidade. Crie uma atmosfera de acolhimento, segurança e respeito.
  • Controle x Confiança: onde está o equilíbrio?
    É natural querer vigiar, fiscalizar, desconfiar. Mas cuidado: excesso de controle sufoca e pode gerar novos gatilhos.
    Prefira conversas abertas, combinados claros e uma relação baseada em parceria — e não em vigilância.
  • A recaída pode acontecer — mas ela não apaga o progresso
    Se acontecer, não reaja com desespero ou acusações.
    Acolha. Reoriente. Busque suporte.
    A forma como a família reage pode definir se a pessoa continua lutando ou desiste de tudo.
  • Você também precisa de suporte
    A família que se cuida, cuida melhor.
    Procure grupos de apoio, faça terapia, leia sobre o tema.
    Você também passou por um trauma. Seu bem-estar importa — e é parte do processo de cura.

E se a pessoa ainda não estiver pronta para retomar a vida completamente?

A Emunah oferece um cuidado intermediário essencial: o Hospital Dia.
É uma modalidade terapêutica pensada para pacientes em abstinência, que já não precisam da internação integral, mas ainda necessitam de acompanhamento intensivo.

Ideal para quem está em fase de transição.
Ou seja: seu ente querido não precisa sair do tratamento abruptamente.

Como funciona o Hospital Dia da Emunah?

São 3 formatos diferentes, adaptados à rotina de cada paciente:

  • Manhã (online): 2 grupos por dia
  • Tarde (presencial): 3 grupos por dia
  • Noite (presencial): 2 grupos por dia

Ao todo, são 7 grupos terapêuticos por dia, conduzidos por uma equipe multidisciplinar com 14 profissionais ao longo da semana.

Entre as atividades, estão:

  • Psicoeducação
  • Grupos terapêuticos
  • Arteterapia
  • Prevenção de recaídas
  • Apoio à manutenção da abstinência
  • Exames toxicológicos semanais
  • Acompanhamento psicológico e psiquiátrico individual

Cada grupo tem duração de 50 minutos.
Tudo isso para garantir continuidade, segurança e suporte emocional no momento mais frágil da recuperação.

Na Clínica Emunah, o tratamento não termina na alta.

Ele continua com estrutura, carinho e responsabilidade.

Se você precisa de ajuda para essa nova fase, estamos aqui.
Converse com a nossa equipe e descubra como podemos apoiar você e quem você ama.

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