Cuidar de alguém em crise mexe com a gente. E quando é você quem precisa de ajuda?
É comum que o familiar do dependente se veja como o pilar da situação. A pessoa que segura as pontas, toma decisões difíceis, resolve crises, administra medos, lida com julgamentos e se mantém de pé, mesmo quando tudo parece desmoronar.
Mas… e quando esse pilar começa a rachar?
Você já parou para perceber o quanto esse papel pode estar te adoecendo em silêncio?
Quando alguém que amamos entra em um ciclo de dependência química ou sofre com transtornos emocionais, é instintivo tentar ajudar. Acontece que, muitas vezes, esse “ajudar” se transforma em sobrecarga, exaustão emocional, ansiedade, culpa, raiva contida e um desgaste psicológico profundo.
Só que ninguém percebe. Nem você.
Você vira especialista em esconder o próprio cansaço. Em silenciar a própria dor. Em achar que “não é nada”, que “vai passar”, que “tem gente pior”. Só que enquanto isso, a sua saúde emocional vai escorrendo pelos dedos.
Quem cuida também precisa ser cuidado.
Isso não é egoísmo. É sobrevivência. É maturidade emocional.
Buscar apoio psicológico, fazer terapia, participar de grupos de familiares, se abrir com alguém de confiança… tudo isso é parte do processo. Aliás, é essencial para sustentar a jornada de recuperação de quem você ama. Porque uma pessoa exausta emocionalmente não consegue oferecer o suporte que o outro realmente precisa.
Na Clínica Emunah, nós entendemos isso com profundidade. Por isso, nosso cuidado vai além do paciente. Também oferecemos suporte e orientação aos familiares — durante e depois do tratamento.
Cuidar de alguém em crise é um gesto de amor. Mas cuidar de si mesmo também é.
Se você sente que está chegando ao limite, talvez seja hora de olhar para você com o mesmo carinho com que olha para o outro.
E se precisar de ajuda, a Emunah está aqui. Para todos os lados dessa dor.
Para todas as fases da recuperação.
