Como abordar um dependente químico para reabilitação?
O principal problema com a dependência química, muitas vezes, está na resistência do dependente químico em buscar a reabilitação. Grande parte dessas situações ocorre pela abordagem a qual familiares e pessoas próximas tentam convencer de que uma clínica do gênero é a melhor opção para a situação que se ele encontra.
Por isso, é preciso abordar um dependente químico para reabilitação de forma que não apenas mostre que é possível se livrar do vício, mas mudar completamente a sua vida. Nesse artigo, iremos explorar exatamente isso: as abordagens mais contundentes para levar um dependente químico à reabilitação.
Ofereça uma alternativa
Quando uma pessoa está viciada e perde o controle da própria vida, todo e qualquer ato será de autoproteção e autonomia nas tomadas de decisão. Por isso, a primeira e principal característica de uma abordagem é oferecer uma alternativa: convença o dependente químico que ele está no controle da situação.
Há métodos persuasivos e que podem o ajudar a se convencer de que isso é o melhor para ele. A principal é, através de quem o conhece, levá-lo a refletir sobre os objetivos que deixou de lado – como carreira, convívio social e relacionamentos amorosos – para que ele possa ter a vontade de recuperar o que fora perdido.
Tenha paciência com a recusa
Em muitos casos, é provável que as primeiras respostas sejam um ‘não’. Se há a possibilidade de alongar o prazo até um ‘sim’, tenha a paciência necessária. Qualquer ser humano não toma uma decisão imediata sem antes refletir os prós e contras que irá vivenciar. Com o dependente químico isso é ainda mais atenuante – lembrando da autonomia descrita no tópico anterior.
Reitere, sempre que possível, a necessidade de ele procurar uma clínica de reabilitação que possibilite se livrar dos vícios. Colocar pessoas próximas, a quais ele confia, para fazer esse tipo de abordagem, faz toda a diferença.
Mostre que há volta
Outro grande problema na forma de abordagem é apontar diretamente para uma clínica de reabilitação como forma de tratamento do dependente químico. E isso pode ter o efeito inverso: ele acreditará que, dependendo do nível de psicose causado por algumas substâncias, está sendo enviado a algum tipo de ‘prisão’.
Aborde de outra maneira: primeiro, mostre que ele sairá de lá e contará com ajuda de profissionais. Explane que clínicas habilitadas e humanizadas o tratarão da melhor forma possível, ocupando os momentos de abstinência por métodos que são eficazes. E, por fim, lembre-o: quanto melhor for sua dedicação, antes ele voltará ao convívio social.
Crie um ambiente propício junto a quem ela confia
Mães, pais, irmãos, amigos, esposas(os): a melhor forma de abordagem é da pessoa em quem o dependente químico mais confia. Contudo, ela por si só pode não ser o suficiente, principalmente pelo ambiente em que estão inseridos. Nesse sentido, é preciso dar segurança para a pessoa que tem um problema com vícios.
O principal ponto é propiciar um momento em que a pessoa esteja relaxada e confortável, onde possa falar sobre seus sentimentos. A propensão de aceitar a reabilitação, nesses casos, é muito maior, principalmente pela vontade de vivenciar novamente essa experiência.
Conhecendo a importância de abordar um dependente químico para reabilitação de uma maneira que o dê autonomia, segurança, sentimento de querer se livrar do vício e perspectiva de uma nova vida, saiba como a Clínica Emunah pode ajudar na sua situação visitando nosso site.