É possível reconquistar a confiança de um dependente em recuperação?

A confiança, assim como a recuperação, é um processo. E esse processo exige mais do que palavras certas: exige tempo, constância, presença e verdade.

Por que a culpa e o julgamento podem afastar quem está em tratamento?

É comum, durante o tratamento, que o dependente esteja emocionalmente fragilizado, com a autoestima abalada e, muitas vezes, tomado pela culpa. Nesses momentos, o olhar acusador da família, por mais compreensível que seja, pode funcionar como um gatilho de afastamento.

Reconstruir a confiança é criar conexão — não conivência

Reconstruir a confiança não significa “passar a mão na cabeça”, mas sim criar espaços seguros de reconexão. Ouvir sem interromper. Estar presente sem ameaçar. Lembrar que a recuperação não é linear, e que recaídas não apagam os avanços. E mais importante: reconhecer os pequenos passos como vitórias reais.

Família também precisa de apoio emocional

Também é importante que os familiares cuidem de si. A codependência emocional pode tornar a relação ainda mais desgastante. Buscar apoio psicológico, participar de grupos de familiares ou conversar com outros que passaram pela mesma situação pode trazer lucidez e acolhimento nesse caminho de reconstrução.

Confiança não se recupera com pressa. Ela se cultiva.

Confiança não volta de uma vez. Ela é regada aos poucos, com gestos simples e sinceros. Ela cresce quando o perdão encontra o limite saudável.

E ela se fortalece quando o amor aprende a ser firme sem deixar de ser afetuoso!

A Emunah está aqui para ajudar você e sua família

Se você está vivendo esse desafio, saiba: a Emunah pode te ajudar. Nossos profissionais estão preparados para acolher não só o dependente, mas toda a família, porque acreditamos que a cura, quando é verdadeira, nunca acontece sozinha.

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