O que considerar antes de escolher uma clínica de recuperação de dependentes químicos?

Iniciar um tratamento antidrogas para você ou alguém da sua família é um momento muito difícil para qualquer um. Uma das primeiras e mais comuns dificuldades é a escolha da clínica de recuperação para dependentes químicos mais adequada ao caso em questão. Além disso, como garantir que a pessoa internada não sofrerá maus-tratos, privação de direitos, terá alimentação balanceada, atividades físicas e recreativas e apoio para reinserção na sociedade? É o que você verá neste texto.

Diferentes casos, diferentes tratamentos

Antes de começar a sua busca, leve o dependente químico a um médico. Informações como o tipo de droga usada, a frequência, a idade, o sexo e se a pessoa tem também uma doença psiquiátrica são muito importantes para determinar o tipo de tratamento que será mais eficaz. Isso influencia no lugar em que a pessoa deverá ser internada, se num hospital geral, comunidade terapêutica ou clínica. O médico também pode verificar questões como o estado de nutrição do paciente.

Antes de se internar, a pessoa deve passar por uma triagem ou avaliação de um médico do próprio local. Este profissional também deve avaliar o contexto social e familiar de onde veio a pessoa.

Ao escolher entre as clínicas que oferecem o tratamento necessário ao caso, verifique:

– A clínica fica longe ou perto da casa da pessoa? Esta questão passa pelo relacionamento que o dependente mantém com sua família e seu meio: se a família o apoia, pode ser mais prático escolher um lugar perto de casa; por outro lado, se não é capaz de oferecer o suporte adequado, é melhor que ele se afaste durante o tratamento.

– Preço que caiba no seu bolso e garanta um bom resultado.

Veja as instalações

É muito importante visitar a clínica para recuperação de dependentes químicos antes da internação.

– Os ambientes são limpos, ventilados, agradáveis?

– A clínica atende só dependentes químicos, ou também portadores de outras doenças psiquiátricas? Eles convivem entre si?

– Há separação por sexo, idade e tipo de dependência química?

– Confira alvarás de funcionamento, que devem poder ser consultados por qualquer um.

– Observe como a equipe de saúde trata os pacientes, e como resolve os conflitos entre eles.

– Se o seu guia dentro da clínica quiser proibir sua entrada em algum lugar, desconfie e se afaste do local.

Informe-se sobre a equipe de funcionários

Por lei, para cada 30 pessoas internadas é preciso haver pelo menos um profissional da área de saúde ou assistente social com ensino superior (responsável pelo programa terapêutico), um coordenador administrativo e três agentes comunitários capacitados em dependência química. E a equipe terapêutica, multidisciplinar, deve ser composta por psiquiatras, psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, que avaliarão o problema de diferentes ângulos.

Também procure se informar do histórico de cada um desses profissionais, quantos casos conseguiram recuperar e como. Se possível, converse com ex-internos, ou familiares desses ex-internos.

Pergunte sobre a alimentação e as atividades oferecidas

A alimentação deve receber particular atenção, porque muitos dependentes chegam à clínica com graves deficiências alimentares, por não se alimentarem direito ou sequer se alimentarem. É necessário que haja na equipe um nutricionista, responsável por preparar os cardápios.

O ideal é que o local ofereça atividades físicas e recreativas (fisioterapia, teatro, tecelagem, oficina de marcenaria, etc.). Se houver atividades relacionadas à espiritualidade (yôga, meditação, correntes de oração, etc.), elas são opcionais.

Pergunte sobre o plano mais adequado para seu caso

Uma clínica de recuperação de dependentes químicos deve oferecer diferentes tipos de planos, para diferentes perfis de clientes. Aqui é importante se atentar para itens como:

– Tempo planejado de internamento: apesar de cada organismo responder de um jeito ao tratamento, portanto uns precisarem de menos tempo e outros precisarem de mais, é preciso ter um cronograma para evitar que a pessoa fique tempo de menos ou tempo de mais internada.

– Frequência de avaliação por um médico: por lei, é preciso que cada dependente se consulte com um médico pelo menos uma vez por semana, para acompanhar seu tratamento. Mas isso pode ser pouco para avaliar o progresso. O ideal é que essa avaliação aconteça pelo menos três vezes na semana, e que sempre haja um médico disponível na clínica para qualquer eventualidade.

– Se o tratamento envolver tomar algum tipo de medicamento, ou substituir temporariamente uma droga por outra, pergunte o que a clínica usa.

– Qual a frequência permitida para as visitas? É permitido que o interno e a família se comuniquem por cartas ou e-mails? São direitos assegurados por lei.

– Depois que a pessoa sair, há a possibilidade de se consultar periodicamente com um psicólogo para apoio emocional, pensando na reinserção dessa pessoa na sociedade?

Quer saber mais? Visite o site www.clinicaemunah.com.br.

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